Ford Maverick Black 2026: mais tecnologia e preço acessível, uma combinação imbatível!

Três anos depois de lançada no Brasil, a Ford Maverick recebeu uma atualização, que chega por aqui. Primeiramente, as mudanças surgem somente nas configurações a combustão. A versão Lariat FX4 foi descontinuada, abrindo espaço para a Lariat Black, nova variante de entrada, e a Tremor, topo de linha, com pacote especial para o off-road, inspirada na F-150 de mesmo nome. A Lariat Hybrid também será atualizada, vem depois, no final deste ano.

Com o facelift, a Maverick ganha faróis mais finos. Os DRLs passam a acompanhar toda a peça, enquanto a grade muda levemente. Ela perde a barra horizontal central, que passa a ser exclusiva da versão Tremor, e ganha uma nova trama com traços diagonais em preto brilhante.

Aliás, cada uma das variantes terá um padrão próprio de grade, inclusive a híbrida, que avistamos brevemente, sendo essa a forma mais fácil de diferenciá-las. O nome Black, da versão mostrada aqui, é meramente ilustrativo: há dez opções de cores disponíveis.

Mais importante que os retoques visuais, porém, é o reposicionamento da picape, que chega com custo/ benefício mais atraente. O preço da versão de entrada da linha baixou R$ 20.000. Enquanto a FX4 custava R$ 239.900, a nova Black chega por R$ 219.900.

É preço de Fiat Toro diesel, que custa R$ 210.490 na versão Volcano e R$ 228.490 na versão Ranch. Estas têm motor 2.2 turbodiesel de 200 cv.

A redução de preço da Ford Maverick ainda veio acompanhada de um incremento no conteúdo de equipamentos embarcados.

Mudanças? Só na dianteira. A traseira permanece igual

Se antes, lhe faltavam assistentes de condução, uma central multimídia mais moderna, um quadro de instrumentos digital como nos demais modelos da marca vendidos no Brasil e itens que melhoram o conforto e a vida a bordo, agora não falta mais.

Fernando Pires/Quatro Rodas

Só para efeito de comparação, no que diz respeito aos equipamentos de segurança, os únicos recursos de assistência ADAS disponíveis eram frenagem automática de emergência e uma câmera de ré. Não havia nem sequer sensor de estacionamento traseiro. Agora, a picape traz câmera 360o, sensor de pontos cegos, alerta de tráfego cruzado, assistente de permanência em faixa e até piloto automático adaptativo.

Os novos equipamentos deixam a picape mais moderna

Passando para as telas: sai o antigo quadro de instrumentos com uma pequena tela de TFT e mostradores analógicos, e entra um novo display de 8” totalmente configurável. A antiga multimídia de 7” dá lugar ao bem mais moderno sistema Sync 4, com tela de 13,2”, que tem operação fácil e intuitiva, e não apresenta travamentos.

Ela também é a responsável por operar o ar-condicionado digital bizona, que dispensa controles analógicos redundantes, mantendo seus controles sempre visíveis na tela, sem prejudicar a leitura de mapas ou outros sistemas. O Sync 4 ainda tem conexão com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, fazendo valer a adição do carregador por indução.

Câmera de 360° facilita as manobras

Fora isso, há quatro portas USB (três tipo C, sendo duas para a segunda fila e uma na frente, e uma tipo A na dianteira), assento do motorista com ajuste elétrico, retrovisores elétricos, faróis, DRLs e lanternas de led, sistema de som Bang & Olufsen com oito alto-falantes e teto solar.

O motor 2.0 turbo Ecoboost a gasolina continua lá, com seus 253 cv e 38,7 kgfm, assim como a transmissão automática de oito marchas. A tração é integral permanente (AWD), garantindo boa estabilidade no asfalto e uma maior disposição para uma trilha off-road leve.

Fernando Pires/Quatro Rodas

Em nossa pista de testes, a Maverick fez de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos, enquanto o consumo foi de 8,5 km/l , na cidade, e de 12,1 km/l, na estrada. Nas retomadas, de 60 a 100 km/, o tempo foi de 4 s, o que atesta rapidez em ultrapassagens. É digno de nota também o funcionamento silencioso do motor. Em rotação máxima registramos apenas 61,5 dBA. No uso normal escuta-se apenas a turbina agindo e o barulho do vento, que acabam se sobressaindo.

Há cinco modos de direção: Normal, Eco, Esporte, Escorregadio e Rebocar/Transportar. Porém, não espere muito no fora de estrada, essa missão fica para a Tremor, com um conjunto de suspensão específico para isso e que a deixa mais alta que a Black. Aliás, esse detalhe também não foi modificado na versão básica, que parte dos R$ 219.900.

Nova multimídia é maior e mais moderna

Sua altura em relação ao solo é de 21,8 cm, mais baixa que a Fiat Toro e a Rampage. Apesar dessa ser uma reclamação dos proprietários, em nossa convivência com a picape, não houve problema de raspar a parte inferior, mesmo em asfaltos mais esburacados. Logo, sobrou apenas o ponto positivo. Seu centro de gravidade mais baixo ajuda na estabilidade. Some isso a uma boa suspensão e um chassi de monobloco e temos uma picape muito estável.

O facelift e o reposicionamento de preço e conteúdo deixaram a Maverick mais atraente e em condições mais equilibrada para brigar no mercado com as rivais, o que era uma tarefa inglória.

Até maio deste ano, foram vendidas apenas 640 unidades da Maverick, contra 19.918 da Toro, que é a líder disparada do segmento de picapes intermediárias, e 9.428 da Rampage, a rival que a Ford considera como real concorrente. É uma diferença gritante, mas que refletia o abismo que havia entre a Ford e as outras, considerando o custo/benefício de cada uma. A expectativa da Ford é que o jogo comece a mudar a partir de agora.

Veredicto Quatro Rodas

Por um bom preço e agora com um pacote de equipamentos condizente, a Maverick pode ter lugar de destaque e espantar a fama de cara e mal equipada, deixando seu conjunto mecânico brilhar.

Ficha técnica – Ford Maverick Black

Motor: gas., dianteiro, transversal, 4 cil., 16V, turbo, 1.999 cm³, 253 cv a 5.500 rpm, 38,7 kgfm a 3.000 rpm
Câmbio: aut. 8 marchas, tração integral
Direção: elétrica
Suspensão: ind. McPherson (diant

By Garagem Digital

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